
A rua 8, ou rua do lazer, como é mais conhecida aqui em Goiânia, fica no centro da capital e funciona como um “calçadão”, sendo uma das únicas vias exclusivas para pedestres e sem acesso de veículos na cidade. Ela possui um espaço tranquilo, com pisos, bancos, mesas, iluminação e paisagismo no estilo art déco. Além disso, abriga o beco da codorna, como é carinhosamente conhecida a viela Miguel Rassi… cheia de grafites e cenário ideal para quem ama fotografia.
Hoje ocupada por galerias, salas comerciais, e até uma igreja, que ocupa o prédio que um dia já foi o Cine Casablanca, a rua do lazer deixou de lado a boemia dos barzinhos e a diversão do cinema que movimentavam a região nas décadas de 1970 e 1980. Os prédios em art-déco continuam ali, mas agora cobertos por fachadas de lojas. O calçadão deixou de ser um espaço para a ocupação popular, cheio de vida, se tornou um ponto esquecido da cidade.
Em fotos dos anos 1980 e 1990, é possível ver uma rua do lazer bem diferente da que conhecemos hoje. O calçadão de pedra portuguesa já não existe mais. E o espaço urbano, que antes era um ponto de encontro, hoje é exclusivamente de passagem.
Mesmo mais recentemente, muita coisa mudou na rua da lazer, principalmente em relação à ocupação do comércio.
[colocar uma fala bem completa dele, pegando pontos nos quais ele fala sobre os pontos abertos e fechados, os principais segmentos e como eles foram se alterando ao longo dos anos. Citar também a parte que ele cita a importância da rua do lazer para o centro de Goiânia, e as projeções para o futuro da rua]
Como vimos, muita coisa mudou na rua do lazer nos últimos anos. Aos mais saudosistas, um conjunto de fatores contribuiu para deixar o centro de Goiânia, e principalmente o comércio, esquecidos.
Para além do comércio, o Kelisson, que trabalha no centro de Goiânia há cerca de dez anos, tem observado diversas mudanças na dinâmica da rua do lazer.