A história de Pontalina está intimamente ligada à religiosidade. O povoado foi se formando em torno da capela de Santa Rita, então denominado de Santa Rita do Pontal. Em 31 de outubro de 1938, pelo decreto lei estadual nº1233, a cidade conquistou sua independência política e financeira, pois antes era subordinada ao município de Morrinhos. Segundo dona Guiomar Teodora da Silva Ferreira, bisneta de Justo José de Magalhães que doou as terras para a construção da igreja, a devoção à Santa Rita, que é padroeira da cidade, ainda é forte. E as festividades religiosas são mantidas.
Pontalina enfrentou e venceu vários desafios, desenvolvendo-se e conquistando seu espaço no cenário nacional. Inicialmente sua economia baseava-se na agricultura e pecuária, mas por volta da década de 80, a região conhecida como Paletó conquistou a emancipação transformando-se em Vicentinópolis. Pontalina acabou perdendo suas melhores terras para plantio. A crise financeira acabou gerando soluções ousadas e criativas. A cidade diversificou sua economia, investindo em outras áreas e tornou-se um Pólo de Confecção, principalmente de roupa íntima que chega a ser até exportada. O impacto foi tanto que hoje há escassez de mão de obra.
Mas a atividade agropecuária não foi esquecida, desenvolveu-se e modernizou-se. E o comércio também foi afetado positivamente. Apesar de estar em pleno desenvolvimento, Pontalina ainda possui carências que precisam ser solucionadas, entre elas a falta de uma universidade no município.