Há muito que a compra de imóveis se tornou um negócio rentável no Brasil. Mas para que o investimento tenha um resultado positivo é necessária a assessoria de um profissional capacitado que conheça o mercado e possa proporcionar ao cliente a opção que mais convêm à necessidade e ao bolso do investidor. E esta é uma das atribuições do bacharel em ciências imobiliárias, que nada mais é do que o antigo corretor de imóveis.
Até pouco tempo não existia um curso superior para a qualificação do profissional, bastando apenas um registro no CRECI, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis para se exercer a profissão. Mas há cerca de 10 anos foi autorizada a criação do curso universitário de ciências imobiliárias, que tem duração de quatro anos. Por enquanto, para se atuar no mercado, não é exigida a formação superior, mas com o tempo, naturalmente os clientes vão preferir o profissional com melhor capacitação, o que a universidade vem conferir.
Um currículo mínimo proporciona noções gerais de economia, administração, marketing, dentre outras disciplinas, ou seja, um conhecimento global e consequentemente, uma melhor assessoria ao cliente. Um aspecto interessante da profissão é que o ganho pode ser definido pelo próprio profissional, já que o salário é aumentado por comissões, que variam entre 5% e 10% do valor do imóvel, dependendo da modalidade da transação.